sábado, 12 de junho de 2010

Enjoos e seios - as sensações do primeiro trimestre parte 1

Antes da confirmação do exame de gravidez, por algum instinto eu sabia que estava grávida. Mas foi engraçado, pois em outras épocas se eu desconfiasse de alguma gestação, já corria para fazer exames. Dessa vez não.
Acredito que a gente esqueça que é bicho, e que nosso corpo foi criado para procriar (peguei briga com as feministas? hmmm, vou arrumar muita briga com elas!). E ele estava como está pronto. Vinte e oito anos de vida, corpo exige que a natureza se cumpra. Veja quantos amigos e amigas da nossa idade estão engravidando? É o pulso da natureza impondo sua vontade. Por mais cuidados que se tenha, ela dá uma rasteira em quem quer que bobeie. Não se brinca com o estado natural das coisas!!!!
Estava com umas amigas, nome do grupo Alcalinas, e dizia nesse encontro que se engravidasse ficaria muito feliz.
Outra semana passei mal no ônibus, pressão baixou e estava com uma colega e disse que achava que estava grávida. Institivamente e não racionalmente. Nenhum desespero!

Quando veio a confirmação do exame fiquei receosa. No carnaval estava grávida, será? Meu Deus! E as cervejas? E os cigarros? Tomei remédio!!! Caralho, o que eu fui fazer!!!! Tinha acabado de conseguir um emprego, estava em experiência de três meses, e agora? O jeito foi ir mentido até quando deu e aguardar os resultados dos exames para saber se minhas noitadas não fizeram mal ao meu fututo rebento.

E que tristeza essa mentira. Meus três primeiros meses foram super clichês.
Não precisava mais usar despertador, o enjoo me acordava todos os dias. Acordava, vomitava, comia, vomitava, comia de novo, vomitava, escovava os dentes, vomitava. Pegava ônibus pro trabalho, chegava verde! E cumpria minha função no trabalho disfarçando o enjoo, disfarçando a ansia que o cheiro do café me dava.

Minha sala era longe da cozinha e o cheiro do café que eu nunca havia sentido chegava até ali. Ia correndo ao banheiro para vomitar sem fazer barulho, me recompor sem ficar com aquela cara de "estou morrendo".

Aliás, disfarçar as idas ao banheiro era dose! Além dos enjoos nenhum liquido aguentava na minha bexiga, era uma mijadeira só. Bom, não sei se disfarcei bem, ou se não notaram, nunca ninguém falou nada das minhas idas contantes ao bacio da empresa!

Com o tempo vai se acostumando a essa sensação constante de mal estar. Vai virando rotina. Se tu tens medo dessas sensações, relaxe!!! Há que sempre se ter uma atitude positiva frente as dificuldades. Era só pensar que aquilo tudo significava que meu filho estava vivo dentro de mim e pronto! Passava mal sorrindo, e a cada hora de cabeça minha enfiada na patente, botava a mão na barriga e dizia "é isso aí bebê, vamos ficar bem vivo dentro dessa minha barriga"! Li em um artigo que quanto mais a mãe passa mal, melhor está o bebê. Nunca quis confirmar essa informação. Acreditei como acredito! E por favor, não e faça pensar o contrário.

Agora se tem uma coisa muito boa que acontecem são os peitos. Eles aumentam! As despeitadas devem me entender. Sabe quando a gente vai menstruar e os seios ficam rijos, redondos e grandes? Então... então... eles vão ficando enorrrmes. Calma, honney, pense positivo! O que é a dor perto de um decote lindo recheado de peitos de verdade, sem ajuda de sutiã "junta, levanta, projeta"? Estou me realizando! Ah, e as peitudas não venham me dizer que meu peito nem tá tão grande assim, respeite minha condição!

Mas a medida que o peito ia (e vai crescendo) fui percebendo que as veias dos seios também iam aumentando. Vão ficando mais grossas e mais visíveis. Não, nega, não é uma veia de varizes, não! Não é aquela veia saltada pra fora, é que minha pele é clara e dá de ver bem! Calma! Pense no decote recheado. E se tem maridão então, hein? Vai ter uma mulher super peituda nos próximos meses. Rá!

Se queres algo na vida aceite as dificuldades sorrindo! - Momento auto ajuda.

Beijão da Gi!

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