sábado, 28 de maio de 2011

Da teoria a pratica - TP e Parto

O que o curso de gestante e tudo que eu li me ajudaram na hora do parto?

EM ABSOLUTAMENTE TUDO!

Todos os exercicios que fizemos eu repeti na hora das contrações. Principalmente a parte de exercicios fisicos foram primordiais. Lembrava da Bel dizendo: o parto é teu. Faça o que tu quiseres. O que tu sentires. Não se preocupe com nada que não seja sentir o bebê.

E com isso briguei com medicos, enfermeiros, rsrsrs. Tudo normal.

Porém, aquela coisa de querer um parto sem intervenção alguma eu não consegui. Na hora a gente não fica muito atenta as coisas. Meu irmão, embora ótimo com seus pacientes, estava ali naquele dia como meu irmão e tio do João Gabriel. Ficou super nervoso. Tadinho, tava mais branco que eu. Não aguentava me ver sentindo toda aquela dor. hahahaha.

Foi primordial a presença dele. Pois era alguem que eu conheço muito que estava ali comigo.

Os exercicios corporais foram fundamentais. A segurança que tive na hora em mim e no que eu sentia foi de todo o aprendizado do curso! Para esse momento o curso foi fundamental para mim. Antes eu nada sabia, depois fiquei sabendo muita coisa.

Beijos!

Relato do parto - emoção.

Estava há muito tempo esperando aflita o dia que minhas contrações começariam. E naquela madrugada eu pude sentir. Ah, que coisa boa. Eu sorria tanto, tanto. Anotava num papel cada hora de contração. Tenho ele guardado. Nesse momento eu andava pela casa sozinha. Não quis chamar ninguém, quis aquee momento só pra mim.

Eu realmente não acreditava que estava começando a acontecer. Que meu filho nasceria.
E chorava.
Que alegria
Que medo.

O amigo do meu irmão me massageava a caminho da maternidade. Estava um pouco nervosa. Quando lá cheguei a simpatia da medica de plantão me tranquilizou.

Enquanto fazia os exames o pai do meu filho ligou. Pareceu advinhar, era muito cedo. E ele foi pra lá. Fiquei dando voltas e vomitando. Tentando distrair a dor e só pensava: meu deus, vou conhecer meu filho.

No meio de toda aquela coisa de internação foi me batendo um medo. Não sei porque diabos tinha que lembrar de todas as coisas pavorosas que ouvi durante a gravidez e sobre partos mal sucedidos.

Não dilatava. E fiz uma concentração profunda para que essas imagens e dizeres se transformassem em coisas positivas. Esqueci a dor, recebi a dor e só pensava no rosto do meu filho, no rostinho que via nos ultrassons. E a dilatação veio.

Ninguém precisava me dizer. Eu sabia que meu filho queria sair. Não tinha porque me tocar, nem nada, eu sentia ele. Sentia muito forte.

Quando entrei na sala de parto fiquei preocupada do pai do JG não chegar a tempo de ver o filho nascer. E nisso tudo parou. Mas... ele queria nascer. E tudo deu certo.

Eu não acreditava, simplesmente não acreditava que tinha conseguido. Como pude ser capaz de trazer ao mundo uma coisa tão linda. Ele chorava e quando chorava batia o queixinho, achei tão lindo. Tão lindo meu filho. Todo enrugadinho, todo molhadinho.

Falei: Oi meu filho é a mamãe. Que bom te conhecer.

Nasci com ele.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Relato do meu parto.

Não lembro exatamente como foi, mas lembro que foi assim, o nascimento do grande amor da minha vida.
 
Relato parto J.G
 
Domingo, dia 07 de novembro de 2010, as duas e meia da manhã comecei a sentir contrações. Como já estava há duas semanas sentindo contrações, voltei a dormir. As três horas fui sentindo as contrações de maneira mais intensa. E assim foi durante toda a madrugada. Das cinco as sete da manhã as contrações estavam de oito em oito minutos, porém quase as oito comecei a ter sangramneto. Eu e meu irmão colocamos as coisas no carro e fomos para o HU. Toda descabelada lá cheguei e fui atendida. Estava com três centimetros de dilatação, com colo do utero super fino, bebê super bem, e a médica (que ainda não lembro o nome, mas que vergonha) resolveu descolar as membranas para o procedimento ser mais rapido. O pai do meu filho chegou e ficamos dando voltas pela maternidade, pois não conseguia ficar parada. Tive muito enjoo, e as contrações me davam vontade de vomitar e vomitei muitas vezes. As dez e meia novo exame, bebê bem, eu com seis centimetros de dilatação e começaram os preparativos para internação. Nesse momento as dores estavam intensas, me vestiram e colocaram meu polegar em alguns papéis. Meu irmão entrou comigo , para me acompanhar no trabalho de parto e o pai do meu filho, muito nervoso, ficou cuidando da papelada e esperando.
Tomei banho, fiquei bastante tempo no chuveiro quente, aliviando o coccix. E as dores aumentando. Foi me dando uma tremedeira nas pernas, uma tristeza profunda. Resolvemos caminhar. Uma enfermeira me mostrou as dependencias, perguntou qual sala eu gostaria de parir. Escolhi a 2, não sei pq, eu estava com muita muita dor mesmo. O  unico lugar que conseguia me sentir confortavel era no vaso sanitario, rsrs. Começou a dar vontade de fazer força. Me colocaram pra fazer o exame de toque, seis centimetros ainda. E colocaram algo na minha veia que fui saber depois era ocitocina artificial. Gente, meu senhor, o que é aquilo? Se as dores antes estavam bem dificies, ficaram bem piores. Quis deitar de lado e ficar parada, cansaço intenso. Fui para o vaso sanitario de novo e a enfermeira disse pra eu sair dali e ir para bola, fiquei na bola e mais vontade de fazer força. Queriam fazer exame de toque, mas eu nao conseguiria ficar deitada de barriga pra cima, neguei, não quis. Alias, fui bem rispida, bati na medica e tudo, pois ela me fazia perguntas e eu concentrada na contração e nas coisas que passavam na minha cabeça não tinha força pra responder. Aí meio que dava uns tapas rsrsrs. Um medico falou pra eu quando sentir vontade forçar, e ficar de cocoras, cada vez que eu fazia isso ele olhava por baixo (deitava no chão mesmo) a descida do bebê. A cada força um grito, muito grito. Bebê descendo foram todos correndo pra sala de parto. O pai do meu filho foi arrumado a pressas, fiquei na sala de parto com meu irmão e com o pai do meu filho. Fiz força, ouvi a enfermeira de fundo, "Gisele, tás fazendo força em cima, se concentra na parte de baixo". Respirei bem fundo e forcei bem na parte de baixo a cabeça saiu. Faltava mais um empurrão pro meu bebê e eu pensei que não ia conseguir. Sentindo o corpo dele, eu achei que não ia conseguir, mas fechei os olhos, me concentrei bem e ele nasceu. Veio direto pro meu colo, todo molhadinho, chorando, a coisa mais linda que já vi na minha vida. Eu tremia tanto, tanto, que mal conseguia segurá-lo. Beijei tanto. Depois ele foi com o pai para o banho. 
Nisso ficaram lá embaixo, deram uma anestesia local (sei porque me falaram, pois não lembro) e me deram cinco pontos, tive laceração de grau 2, é superficial (não pegou o musculo). Fui pra sala de recuperação, fiquei lá sozinha, até que apareceu uma enfermeira e colocou um negócio de medir pressão no meu braço e mediu minha febre. Minhas pernas tremiam muuiito. Depois veio um enfermeiro e apertou o bico do meu seio pra saber se tinha leite. E tinha. Lembrei que não tinha dado o peito meu filho. Depois veio meu bebê vestido, limpinho, com o pai dele e ficamos juntinhos. Gente! Não acreditava que tinha conseguido parir normalmente. Não acreditava que tinha tido a capacidade de fazer um serzinho tão perfeito. Tão lindo.

Então me tiraram o sorinho e pude segurar melhor meu bebê. Coisa mais gostosa. 
 
O parto, no que me lembro, foi isso. Depois conto sobre os outros acontecimentos!