sexta-feira, 8 de julho de 2011

Da teoria a pratica - Chegamos em casa!

Chegamos em casa e que maravilha. Ele tão pequetito num berço tão grande!

Troquei a fralda e fui amamentando... amamentando... peraí.... amamentando... amamentando... opa... amamentando... senhor... amamentando... amamentando... amamentando... amamentando... amamentando... amamentando

Isso mesmo! Aquela coisa que o bebê mama de três em três horas não existiu. Ele queria peito o tempo todo e eu dei peito o tempo todo.

Cada vez que o meu filho sugava meu seio, as cólicas vinham com bastante força. Legal, era meu utero voltando pro lugar. Meus seios doíam, como se tivesse uma pontinha de agulha enfiando atrás do bico do meu seio.

Difícil.

Na maternidade tinha dificuldade de colocar meu filho no peito. Quando vi como era pra ele acertar a mama quase chorei. Achei tão agressivo rsrsrs. Nunca tinha visto aquilo, mas se era daquele jeito tinha que ajudar e ensinar meu filho a mamar, então let's go!

Ao mesmo tempo era engraçado. Os bebês quando nascem são "ceguinhos". Então, ele estava lá amarradão no seio e tirava a boca. Para voltar pro seio de novo era uma comédia, ia pondo a boca no meu braço, no meu cotovelo, em todos os lugares, menos no seio. Então, tinha que segurar a cabeça dele bem forte, espremer meu seio e enfiar a boca dele em forma de peixe ali! Eita, haja coordenação.

As costas doíam.

E assim foi minha primeira tarde/noite... amamentando, amamentando, amamentando... opa!!! opa!!!

O leite não tava mais saindo... o meu seio estava durissimo, doloridíssimo.

Manhã seguinte lá fomos nós pro CEAM - Centro de amamentação - do HU para eu resolver meu problema. Sim! Empedrou, como é popularmente dito! E como doía desempedrar. Fui orientada por uma ótima profissional, ela me ensinou a massagear e colocou minhas mamas numa ordenha mecânica. Doeu muito o bico do meu seio, ficou bem sensível. Ela me deu um protetor de seio, que colocamos na geladeira para a aliviar as dores e uma pomada para as assaduras dos seios.

(Meus seios ficaram esfolados!)

Sai de lá com um pote cheio de leite. Fui pra casa e amamentei... amamentei... amamentei... amamentei... e opa! Empedrou muito pior! Eu estava fraca, com muita dor e era noite! Não saía nada, nada, nada de leite. Eu tentava me ordenhar e não conseguia. Fomos dando o leite que tinha ordenhado no HU pro meu filho através de uma válvula. O leite acabou, meus seios naquela situação! Meu irmão pensou: vamos para Carmela Dutra! Mas só abria as 7 da manhã. Meu filho começou a chorar de fome e eu de desespero. Demos NAN pra ele e o mesmo se acalmou. Amanheceu o dia e lá estava eu, com minhas duas pedras no peito, sem conseguir levantar os braços, preocupada com meu filho e febril.

A expressão "tirar leite de pedra" saiu daí.

Chegando na Carmela Dutra coloquei uma roupa e recebi orientações. Uma enfermeira pegou um seio, outra pegou outro e começaram a ordenha. Vez em quando paravam para descansarem e eu também. Sempre pediam pra eu respirar fundo e relaxar que a dor diminuiria. E que dor horrível. Me concentrei muito, muito no rostinho lindo do meu bebê que tinha acabado de nascer e relaxava. E as enfermeiras no meu peito ordenhando e ordenhando e ordenhando. Foram duas horas. Duas horas de ordenha!

Quando o seio já estava macio com alguns pequenos nódulos para desinchar foram me ensinando a ordenha. Tinha medo de me machucar, sabe como é? Mas fui pegando o jeito. Depois, foi a vez do meu filho mamar! Que delícia!!!! Fiquei muito feliz. Todo esforço recompensado.

Tinha que voltar a tarde e tive orientações. Nada de beber nenhum liquido durante uma semana. A ordenha tinha que ser constante.

Meu filho mamava num seio e o outro já ia esquentando (sim, fica quente mesmo!). Assim que ele mamava o colocava na vertical, ele arrotava ficava sentadinho e eu ordenhava o outro. Passados uns 10 minutos de todo esse processo ter findando, lá ia eu amamentá-lo novamente. Era assim dia e noite, noite e dia.

Difícil!

Amamentar é muito difícil. No meu caso, tinha que ter essa vigília constante, pois não queria que meus seios ficassem como ficaram. Não dormia, mal comia, só dava de mamar e ordenhava.

E olhem só, como o estado emocional afeta a produção de leite. Entrei em depressão, tive mais um monte de outros problemas pessoais e meus seios super produtores de leite secaram completamente!

Demorei muito a escrever sobre a amamentação, pois me dá uma enorme tristeza até hoje por não ter conseguido amamentar meu filho. Ele mamou do meu leite apenas 20 dias da sua vida.

Só!

Por isso participo de campanhas a favor da amamentação. Tem que ter muita mulher amamentando em todos os cantos. Tem que ser algo natural aos olhos de todos, como respirar. Quanto mais esse ato for naturalizado, menos problemas teremos em amamentar.

Por hoje, só consigo escrever isso sobre minha experiência com a amamentação.

Então, caso alguém tenha problemas, na região de Florianópolis, indico o HU e principalmente a maternidade Carmela Dutra para ajudar nessa tão importante tarefa: amamentar!

Agradeço muitíssimo a minha querida amiga Patrícia enfermeira no neonatal do HU que muito me ajudou a ensinar meu filho a mamar!

Sim, nem todos os bebês nascem sabendo mamar, é preciso ensiná-los!

Beijocas!

Para as mamães slingueiras

Cortando um pouco o assunto e pulando algumas sequencias do blog, divulgo outro da Aline Amorim, que além de mamãe é doula, ela junto com a embalo está sorteando um sling da Embalo, acesse aqui e fique por dentro de tudo.

Amo muito essas coisas!

domingo, 12 de junho de 2011

Da teoria a prática - Cuidados com o bebê

Eu e o pai do meu filho fomos muito bem assessorados na maternidade nos cuidados com o João Gabriel. Qualquer pequena dúvida que tínhamos a qualquer hora do dia e da noite sempre vinha alguém nos ajudar e explicar o que estava acontecendo e em como resolver.

Na hora do banho íamos junto e a enfermeira explicava tudo com deveríamos fazer e fazíamos também. Como cuidar do umbigo. como dar banho, como trocar fralda, como amamentar - tudo! Saímos de lá bem seguros com essa parte.

Achei que ia ter um nojinho em limpar o umbigo e tals, mas isso não aconteceu.

Como trocar fralda: tira a fralda, limpa tudo com algodão e gaze e seca. E depois coloca a fralda limpa. Não é nenhum fim de mundo, rs.

Como dar banho em recém nascido: depois de tirar a roupa e limpar a genitália do bebê, envolva  corpo dele com uma fralda ou toalha. Segure com um braço. Aí coloca a cabeça do bebê perto da água (eu usava banheira) e coloca água no rosto e na cabeça. Só água. Seca bem a cabeça. Depois coloca o bebê dentro da água e lava o restante. No início é só água mesmo. E não se preocupem dá pra sentir quando  bebê irá precisar de uma ajuda com o sabonete, com xampu. No começo usei o sabonete liquido da Granado e o "dos pés até a cabeça" da Jhonshon. O primeiro tem um cheiro suave e delicioso o segundo não tem perfume. Com o tempo esquentando era necessário dar mais de um banho no JG. O importante é: usar sabonete em apenas um banho. Só comecei a usar xampu quando  JG tinha 6 meses. Ao inves do talco e para ajudar nas brotoejas amido de milho na água do banho e no corpo do bebê. Funciona muito.

Perfume só fui usar quando meu filho tinha 2 meses.

Umbigo: alcool 70% e cotonete. Só. Passa em cada troca de fraldas em cima, embaixo, ao redor. E  umbig deve estar sempre bem sequinho. Caiu quando JG tinha 15 dias de vida. E continuei usando por mais uns 10 dias.

Acho que é isso o principal. Todas aquelas dicas de toalha fralda e etc permanecem.

E não se preocupem com isso, na maternidade ensinam tudo, tudinho mesmo!

Beijocas

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Da teoria a prática - Alojamento Conjunto HU

Depois que pari e fiquei na sala de recuperação fui ao quarto. O quarto - alojamento conjunto -possui três camas e três cadeiras reclináveis para os acompanhantes, ar condicionado e ventilador de teto e um banheiro exclusivo para uso das mamães.

É feio, viram? O HU deveria reformar essa parte do hospital. As paredes mal preservadas, as cadeiras de acompanhantes rasgadas, o piso feio, não tem lugar para guardar as roupas nossas nem as do bebê. Apenas um pequeno criado mudo. As nossas coisas ficaram no chão, dentro das bolsas. Cada cama tem iluminação própria, além da iluminação geral. O ar condicionado quando ligado fazia um terrível barulho, pior que uma britadeira, um horror.

Eu não gostei do alojamento conjunto por outros motivos. As outras mulheres e seus acompanhantes embora muito simpáticos eram muito barulhentos. Passavam noite afora conversando e não apagavam  nunca a sua luz da cama e seus bebês eram um pouco irritados. Até aí tudo bem, ouvir  choro do bebê e tals. O problema além das conversas, luz eram os acompanhantes. Um deitou e dormiu a noite toda e roncou muuiitooo. A esposa deste tinha feito cesaria e precisava de ajuda para pegar o bebê para amamentar, trocar fralda. Na falta dele, nós mesmas ajudavamos essa mamãe.

Imaginem então que delícia, né? Descanso - zero!

Durante o dia principalmente pela manhã eram muitas visitas que tinhamos de profissionais de saude. Era medicação que tinhamos que tomar. Médicos residentes para analisar nosso sangue da "menstruação", como estavam os pontos, como estavamos nos sentindo, o tamanho do útero e queixas diversas. Vinham as enfermeiras para auxiliar na amamentação. E tipo assim, tava dormindo, acordei com várias pessoas me olhando. Me senti send velada rsrs. Senhor, falava com todos bafuda, descabelada e sem chance de banho. E tinham os exames do João Gabriel. Fizeram um exame em mim de sifilis. As refeições. Enfim, eram tantas coisas a se fazer que depois de não dormir nada durante a noite, não dava também para descansar durante o dia.

Claro que é ótimo ter um acompanhamento como aquele, os profissionais todos eram maravilhosos e atenciosos, mas não dava pra descansar nunca. Essa é a minha reclamação do alojamento conjunto: não consegui descansar nem um pouco. Teve um dia que olhei pro pai do meu filho (acabado também por sinal) e implorei para que ele apressasse minha alta. Queria sair dali. Queria ir pra minha casa. Queria poder deitar e ter silêncio pelo menos por uma hora interrupta!

Graças aos deuses eu e o João Gabriel estavamos muito bem e pudemos sair terça ao meio dia. Só não recebi alta de manhã cedo, pois estavam esperando o resultado do exame de sifilis.

Bom, minha experiência foi essa. Os profissionais maravilhosos, o atendimento ótimo, mas meus colegas de quarto não cooperaram muito. De repente, deveria ter uma regra. Claro, que cuidando de bebês exigir silêncio é algo impossível de se querer, mas não precisavam se passar. Poderia ter um local para ver TV. A TV é no corredor, bem perto dos quartos e não necessariamente ouviam aquela coisa num volume baixo!!!!!!!!

O pior de tudo foi que fumaram no nosso banheiro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Da teoria a pratica - Pós parto na maternidade

Assim que pari meu filho, me colocaram numa cama e me levaram para uma sala de recuperação. Minhas pernas tremiam muito. A enfermeira colocou um medidor de pressão em mim automatico, de tempos em tempos aquele troço apertava meu braço para medir a pressão. Mediu minha febre também. E fiquei lá, deitada, sozinha, cansada, sem saber o que fazer.
Depois veio um outro enfermeiro saber se eu tinha leite. Lembrei: deus do ceu, esqueci de por o JG no meu peito! Ele apertou meu peito e ficou feliz, pois tinha leite. Foi dolorido. Falei que minhas pernas tremiam muito e meu corpo estava tenso. Não lembro o que ele me disse, mas lembrei fechei meus olhos e fiquei inspirando e espirando, pra tentar relaxar.
Veio o pai do meu filho com o João Gabriel nos braços, deus! Que coisa linda que eu fiz. Ele estava com a roupinha do HU, tão lindo. Tentei por ele no meu peito, mas ficou meio desengonçado, mas ele ficou ali, acho que não mamou não.
Então vieram os enfermeiros e nos levaram para o quarto. Bem legal, eu cobri o meu filho com lençol para as luzes do caminho não afetarem ele, e fiquei olhando seu rostinho. Ele abriu os olhinhos... óóó, pareceu gostar de andar de maca pelos corredores.
Chegando no quarto me ajudaram a descer da cama e ajeitaram o JG. Vi a minha familia no corredor do lado de fora. Uma enfermeira me chamou para eu tomar banho. Ela ficou olhando, rsrs. Achei estranho. Mas precisa ficar alguem olhando caso tenhamos uma tonteira ou fraqueza. O chuveiro do HU é muito bom. Aquele jato quente e forte me reanimaram. Ela não me deixou lavar os cabelos. Me sequei e pus o maravilhoso absorvente gigante pós parto. Credo! Meu pijama, meu roupão e fui para o quarto.
João Gabriel dormia. Nisso veio meu lanche - ah, que fome - e minha familia entrou. Aquela choradeira. Acharam que eu estava super bem, nem parecia que tinha parido.
Depois me deram umas medicações.

E....

João Gabriel acordou muito chorando... tipo muito! Ele não queria mamar. As enfermeiras disseram que nao tinha problema o nenem não mamar nas primeiras 24 horas, eles estão com reservas que pegaram na barriga da mãe, então ficam de boa!

Eu não me lembro a ordem exata das coisas. Tudo é meio confuso. Por isso vou escrever por partes. A próxima será a minha impressão sobre o Alojamento Conjunto no HU.

Beijocas!

JG fez ontem 7 meses de vida!

Coisa mais linda da minha vida.Quando ele nasceu e chorava mostrava bem a gengiva e tremia o queixo. Era muito engraçadinho. Hoje, ele já tem dois dentinhos e não treme mais o queixo, mas faz uma carinha de japones. Continuo achando lindo!

Ele dorme agora do meu lado, grandão, forte, saudavel! É um presente lindo na minha vida!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Manifestação feita - MAMAÇO - Ato Pro Amamentação

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3338817.htm

Sobre o Mamaço ontem em Florianópolis. Uma pena eu e o JG não irmos... resfriado nos pegou feio. Quem sabe na proxima?

Beijos!

domingo, 5 de junho de 2011

Resfriado - e agora?

Intercalo o que foi, com o que está acontecendo.

Meu filho com quase sete meses e seu primeiro resfriado.
Deus do céu!

Como mãe de primeira viagem, tudo tem a primeira vez. E essa foi pácabá. Começou com sua dificuldade em dormir. Dormia, acordava e chorava, tadinho... queria respirar. Eu na primeira noite não soube muito o que fazer, fiz nebulização - pausa

GENTE, COMPREM NEBULIZADOR, VALE SUPER A PENA TER UM EM CASA.

Continua - e coloquei 0,5 ml de soro no nariz dele. Mas ele estava com o seu mini nariz escorrendo e seu mini pulmao a tossir. Fomos no medico. A pediatra examinou e disse que ele estava apenas com um resfriado e indicou usar sorine infantil e fazer nebulização tres vezes ao dia.

Ok! Coloquei sorine no nariz - a pediatra do plantão disse que é melhor que o soro fisiologico, pois inibe as bacterias. Usei o aspirador nasal - manual - fiz nebulização.

Procurei na net formas alternativas para abrir as narinas e achei essa: corte uma cebola ao meio e coloque no criado mudo ao lado da cama. Como o JG dorme num berço, coloquei do lado do berço, mas acho que não foi tão bom assim. Então coloquei um pouco de cebola dentro da água fervente pro vapor tomar o quarto. Certo, não é melhor aroma a se sentir, mas o negocio dá certo. As narinas abrem, dá um alivio maravilhoso!

Hoje, domingo, ele está bem melhor. Vou fazer antes dele dormir mais nebulização, mais sorine, mais aspiração e mais cebola com agua quente. Vou deixar a cebola perto do nariz dele, antes dele dormir para respirar melhor.

É terrivel ter um bebê doente. Principalmente quando ficamos doentes junto. Porque a disposição vai lá embaixo e procurar paciência não é nada fácil, mas ainda bem que tenho meus pais por perto pra me ajudarem nesses momentos dificieis.

Pois bem, um item legal de se ter é esse tal de aspirador nasal. Tem gente que não indica, pois pode acabar retirando o muco natural do nariz do bebê. Mas eu gostei muito. Como meu filho não para de se mexer, as vezes é dificil de usar, mas vou tentando é muito bom ouvir a respiração dele tranquila.Eu faço assim: tapo uma narina dele. Depois aperto o aspirador para dentro. Depois coloco na outra narina e vou soltando o embolo. Faço algumas vezes. E lá se vai meleca ... hahahaha. Tem gente que chupa o nariz da criança com a boca. Parece bem nojento, né? Eu também achava, mas se for necessário eu faço isso também. É muito agoniante perceber que o bebê não consegue respirar. Vale muito!

Um adendo - pediatria 24 horas na Grande Florianópolis só no Hospital Infantil. Quem tem UNIMED pode ir na NAS no centro de Florianópolis. Até a meia noite tem a Clinica da Criança no Bela Vista em São José. E só! Fiquei dececpcionadíssima de saber isso. Mas a questão pediatrica vou falar em um outro post.

Ah, apesar de tudo enchia ele de beijinhos e carinhos sem ter fim....

Reflexo Chá de Bebê!

Oi gente.

Fiz uns posts sobre o chá de bebê. Não sabia se valia a pena ou não, que tamanho de fraldas pedir, que outras coisas pedir e etc. Pela minha experiência valeu muito a pena.

O João Gabriel não teve alergia as fraldas descartáveis, usei todas as fraldas que ganhei e não precisei comprar até os 6 meses de idade dele. Uma ótima economia ao bolso e uma coisa a menos a se pensar.

Quanto aos tamanhos foi aquela coisa. Meu filho é do tipo miúdo, então usei bastante tamanho P. Como as P's presenteadas acabaram acabei usando algumas M's. Cada marca de fralda tem um tamanho diferente. É como comprar calça jeans ou calcinha, tem que conhecer o produto pra saber o tamanho.

A Pamper's achei maiorzinha e a Turma da Mônica menor. Então se tu vai organizar teu chá de fraldas realmente não há como adivinhar o tamanho, peça mais da M, para garantir.. Verifique se nas farmacias e supermercados perto da sua casa se eles realizam trocas, assim, não precisa ter medo de errar.

Bom, dentro de cada marca tem vários tipos. As que eu conheci da Pamper's foram a da embalagem vermelha e da embalagem verde. A embalagem verde é a melhor, principalmente para noite. Não vazou nenhuma vez o xixi do meu filho, nem outras coisas. A embalagem vermelha também é super ótima, mas a noite não segura tanto (as vezes o bebê empaca em só querer dormir e dormir e dormir e lá se vão horas e horas e horas e a fralda tem que segurar!). A Turma da Monica conheci a tripla ação e a diurna/noturna. As primeiras fraldas que abri achei com muito plastico, mas serviram bem. Depois vi que existem dois tipos uma que é Total Confort e outra não. A fralda tripla ação total confort da turma da Monica é bem melhor. Esse é um formato mais cavado e portanto sem plástico. (A Pamper's também possui esse formato total confort).
A diurna/noturna achei boa, mas... nas noites que o meu bebê fez aquela xixizera os cristais em gel de dentro da fralda foram parar na pele dele. Não fez nenhum mal, mas não gostei desse fator.

Uma outra marca que usei e aprovei foi a Personal Baby. Ela é tipo uma imitação da Pampers, na textura e principalmente não vaza. E o melhor de tudo que ela é super em conta! Pra mim essa fralda está eleita como a melhor. :D Encontro essa marca mais facilmente nos supermercados Angeloni.

Referente aos lenços umedecidos tenho ressalvas. No inicio só limpava meu bebe com água e algodão. Depois passei a usar os lenços vez em quando e depois só usava eles. Após isso, meu bebê teve muito mais assaduras e agora está com um poquinho de alergia. Parei com a coisa do lenço e agora voltei ao algodão e agua morna. Uso o lenço só pra retirar o excesso do coco. É muito prático, muito mesmo. Uma marca que detestei como detesto lingua de boi é a huggies. Ela tem uma embalagem bonita e até pratica. Mas quando puxava o lenço para retirar ele se despedaçava todo. Horrível. E meio seco.

Eu recomendo a Cotton Baby premier (embalagem amarelo escuro, ou bege escuro, uma coisa assim). Ela não vem em potes, tem uma textura macia, um perfume discreto, boa umidade, embalagem pratica, é dobrado um a um, não depedaça e o melhor de tudo: preço bem mais acessível que os outros dessa categoria, custa de 5 a 7 reais. Quanto a da Johnson custa de 12 a 17 reais.

Tem uma marca de lenço umedecido que não guardei o nome. Ela tem ótimas caracteristicas, mas se decompõe mais rapido que os outros lenços, e o preço é igual o da Cotton Baby Premier. Vou descobrir e informar.

A diferença entre um lenço e outro é a textura. Os mais baratos são finos e parecem um plastico e uns tem perfume de puta de esquina e mal lavada. Os mais caros as folhas são maiores, mais grossas, a textura macia, parece um paninho e o perfume é mais agradavel. O primeiro a gente acaba gastanto mais, o segundo uma folha, as vezes, faz todo o serviço. O primeiro tem uma quantidade maior.

Porém é possivel levar pra casa um baldinho com 400 folhas de lenços pela bagatela de 12 reais, as vezes até menos! Eu uso o da Cottonbaby, embalagem azul. Muito mais em conta que todos os outros.

Mas a pratica de se lavar com agua e algodão continua, viu? Usar lenço direto provoca assadura mesmo. Então intercalo e aquela coisa toda.

Além de ter ganho outros presentes além de fraldas, o chá foi muito gostoso, reuiniu meus amigos que tanto adoro e comemorei o bebê na minha barriga!

sábado, 28 de maio de 2011

Da teoria a pratica - TP e Parto

O que o curso de gestante e tudo que eu li me ajudaram na hora do parto?

EM ABSOLUTAMENTE TUDO!

Todos os exercicios que fizemos eu repeti na hora das contrações. Principalmente a parte de exercicios fisicos foram primordiais. Lembrava da Bel dizendo: o parto é teu. Faça o que tu quiseres. O que tu sentires. Não se preocupe com nada que não seja sentir o bebê.

E com isso briguei com medicos, enfermeiros, rsrsrs. Tudo normal.

Porém, aquela coisa de querer um parto sem intervenção alguma eu não consegui. Na hora a gente não fica muito atenta as coisas. Meu irmão, embora ótimo com seus pacientes, estava ali naquele dia como meu irmão e tio do João Gabriel. Ficou super nervoso. Tadinho, tava mais branco que eu. Não aguentava me ver sentindo toda aquela dor. hahahaha.

Foi primordial a presença dele. Pois era alguem que eu conheço muito que estava ali comigo.

Os exercicios corporais foram fundamentais. A segurança que tive na hora em mim e no que eu sentia foi de todo o aprendizado do curso! Para esse momento o curso foi fundamental para mim. Antes eu nada sabia, depois fiquei sabendo muita coisa.

Beijos!

Relato do parto - emoção.

Estava há muito tempo esperando aflita o dia que minhas contrações começariam. E naquela madrugada eu pude sentir. Ah, que coisa boa. Eu sorria tanto, tanto. Anotava num papel cada hora de contração. Tenho ele guardado. Nesse momento eu andava pela casa sozinha. Não quis chamar ninguém, quis aquee momento só pra mim.

Eu realmente não acreditava que estava começando a acontecer. Que meu filho nasceria.
E chorava.
Que alegria
Que medo.

O amigo do meu irmão me massageava a caminho da maternidade. Estava um pouco nervosa. Quando lá cheguei a simpatia da medica de plantão me tranquilizou.

Enquanto fazia os exames o pai do meu filho ligou. Pareceu advinhar, era muito cedo. E ele foi pra lá. Fiquei dando voltas e vomitando. Tentando distrair a dor e só pensava: meu deus, vou conhecer meu filho.

No meio de toda aquela coisa de internação foi me batendo um medo. Não sei porque diabos tinha que lembrar de todas as coisas pavorosas que ouvi durante a gravidez e sobre partos mal sucedidos.

Não dilatava. E fiz uma concentração profunda para que essas imagens e dizeres se transformassem em coisas positivas. Esqueci a dor, recebi a dor e só pensava no rosto do meu filho, no rostinho que via nos ultrassons. E a dilatação veio.

Ninguém precisava me dizer. Eu sabia que meu filho queria sair. Não tinha porque me tocar, nem nada, eu sentia ele. Sentia muito forte.

Quando entrei na sala de parto fiquei preocupada do pai do JG não chegar a tempo de ver o filho nascer. E nisso tudo parou. Mas... ele queria nascer. E tudo deu certo.

Eu não acreditava, simplesmente não acreditava que tinha conseguido. Como pude ser capaz de trazer ao mundo uma coisa tão linda. Ele chorava e quando chorava batia o queixinho, achei tão lindo. Tão lindo meu filho. Todo enrugadinho, todo molhadinho.

Falei: Oi meu filho é a mamãe. Que bom te conhecer.

Nasci com ele.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Relato do meu parto.

Não lembro exatamente como foi, mas lembro que foi assim, o nascimento do grande amor da minha vida.
 
Relato parto J.G
 
Domingo, dia 07 de novembro de 2010, as duas e meia da manhã comecei a sentir contrações. Como já estava há duas semanas sentindo contrações, voltei a dormir. As três horas fui sentindo as contrações de maneira mais intensa. E assim foi durante toda a madrugada. Das cinco as sete da manhã as contrações estavam de oito em oito minutos, porém quase as oito comecei a ter sangramneto. Eu e meu irmão colocamos as coisas no carro e fomos para o HU. Toda descabelada lá cheguei e fui atendida. Estava com três centimetros de dilatação, com colo do utero super fino, bebê super bem, e a médica (que ainda não lembro o nome, mas que vergonha) resolveu descolar as membranas para o procedimento ser mais rapido. O pai do meu filho chegou e ficamos dando voltas pela maternidade, pois não conseguia ficar parada. Tive muito enjoo, e as contrações me davam vontade de vomitar e vomitei muitas vezes. As dez e meia novo exame, bebê bem, eu com seis centimetros de dilatação e começaram os preparativos para internação. Nesse momento as dores estavam intensas, me vestiram e colocaram meu polegar em alguns papéis. Meu irmão entrou comigo , para me acompanhar no trabalho de parto e o pai do meu filho, muito nervoso, ficou cuidando da papelada e esperando.
Tomei banho, fiquei bastante tempo no chuveiro quente, aliviando o coccix. E as dores aumentando. Foi me dando uma tremedeira nas pernas, uma tristeza profunda. Resolvemos caminhar. Uma enfermeira me mostrou as dependencias, perguntou qual sala eu gostaria de parir. Escolhi a 2, não sei pq, eu estava com muita muita dor mesmo. O  unico lugar que conseguia me sentir confortavel era no vaso sanitario, rsrs. Começou a dar vontade de fazer força. Me colocaram pra fazer o exame de toque, seis centimetros ainda. E colocaram algo na minha veia que fui saber depois era ocitocina artificial. Gente, meu senhor, o que é aquilo? Se as dores antes estavam bem dificies, ficaram bem piores. Quis deitar de lado e ficar parada, cansaço intenso. Fui para o vaso sanitario de novo e a enfermeira disse pra eu sair dali e ir para bola, fiquei na bola e mais vontade de fazer força. Queriam fazer exame de toque, mas eu nao conseguiria ficar deitada de barriga pra cima, neguei, não quis. Alias, fui bem rispida, bati na medica e tudo, pois ela me fazia perguntas e eu concentrada na contração e nas coisas que passavam na minha cabeça não tinha força pra responder. Aí meio que dava uns tapas rsrsrs. Um medico falou pra eu quando sentir vontade forçar, e ficar de cocoras, cada vez que eu fazia isso ele olhava por baixo (deitava no chão mesmo) a descida do bebê. A cada força um grito, muito grito. Bebê descendo foram todos correndo pra sala de parto. O pai do meu filho foi arrumado a pressas, fiquei na sala de parto com meu irmão e com o pai do meu filho. Fiz força, ouvi a enfermeira de fundo, "Gisele, tás fazendo força em cima, se concentra na parte de baixo". Respirei bem fundo e forcei bem na parte de baixo a cabeça saiu. Faltava mais um empurrão pro meu bebê e eu pensei que não ia conseguir. Sentindo o corpo dele, eu achei que não ia conseguir, mas fechei os olhos, me concentrei bem e ele nasceu. Veio direto pro meu colo, todo molhadinho, chorando, a coisa mais linda que já vi na minha vida. Eu tremia tanto, tanto, que mal conseguia segurá-lo. Beijei tanto. Depois ele foi com o pai para o banho. 
Nisso ficaram lá embaixo, deram uma anestesia local (sei porque me falaram, pois não lembro) e me deram cinco pontos, tive laceração de grau 2, é superficial (não pegou o musculo). Fui pra sala de recuperação, fiquei lá sozinha, até que apareceu uma enfermeira e colocou um negócio de medir pressão no meu braço e mediu minha febre. Minhas pernas tremiam muuiito. Depois veio um enfermeiro e apertou o bico do meu seio pra saber se tinha leite. E tinha. Lembrei que não tinha dado o peito meu filho. Depois veio meu bebê vestido, limpinho, com o pai dele e ficamos juntinhos. Gente! Não acreditava que tinha conseguido parir normalmente. Não acreditava que tinha tido a capacidade de fazer um serzinho tão perfeito. Tão lindo.

Então me tiraram o sorinho e pude segurar melhor meu bebê. Coisa mais gostosa. 
 
O parto, no que me lembro, foi isso. Depois conto sobre os outros acontecimentos!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

João Gabriel com 5 meses e muitos dias, rs.

Estive conversando ontem com uma amiga para reativar o blog e assim tentarei fazer. Vou contar sobre o parto, se o curso e as coisas que li foram ou não importantes. Sobre os cuidados com o bebê, roupas, acessorios, sapatos, perfumes, etc. Sobre depressão pós parto. Regurgiramento das mamas. E tantas coisas.
E claro, sobre a delícia de ser mae. Ah, que delícia, rs.

E hoje tive meu primeiro comentário fora do circulo de amigos. Fiquei muito feliz! Algo que não esperava.

Beijooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo