Pois então, 35 semanas.
O que passa na cabeça é bem estranho. Me leram aqui toda segura do parto e já estou ficando com medo rsrs. A ideia da concretização do nascimento do João Gabriel é bem ... não tenho palavras, mas é como se fosse um sonho. Algo que quero muito que aconteça, mas meio distante. Eu, sem essa barrigona, sem andar como um pinguim, com uma criancinha fofa, chorando, sorrindo, dependendo totalmente dos meus cuidados. Trocando fraldas, observando e entendendo um ser humano que não fala. Ai...
Sentir as contrações, sentir uma pessoa saindo de dentro de mim e pegando nos meus braços. Será que ele vai gostar de mim? Será que eu vou ser boa pra ele? Tomara que sim. Tomara que ele me ame, é esperar muito de um filho? De repente sim.
Me alegra saber que ele tá bem quentinho aqui na minha barriga, que nada no mundo pode lhe fazer mal. O mundo é muito grande e muito ruim, que doidera por uma criança nessa coisa toda, né? Eu gosto muito da vida, espero que ele goste tanto da vida quanto eu. Que ele aprecie as pequenas coisas e que seja bom pra ele mesmo. Que não valorize apenas as coisas materiais, que saiba e que sinta o mundo melhor do que eu sinto. Expectativa. Espero que ele escolha o melhor e espero que eu saiba orientá-lo bem.
Daqui há pouco, estarei lavando suas roupas, decidindo suas coisas e isso é muito estranho. Decidir algo por outra pessoa, pois ele não tem como decidir sozinho, não tem voz pra isso ainda. Espero que eu decida o melhor e sempre coloco ele em primeiro plano. Aguento algumas coisas por considerar certas coisas melhor pra ele.
Ah, meu filhinho, que venhas com muita saude, estou tão curiosa e tão temerosa. rsrsrs
Torçam sempre por mim, torçam pra que tenhamos uma boa hora, pra que dê tudo certo.
Em breve serei efetivamente mãe. Mãe de um guri. O que roubou meu coração desde o dia que descobri que estava com ele dentro de mim.
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